LIVRO ENIGMA DOS SONHOS JOILSON DE ASSIS

A RESPONSABILIDADE E O DESTINO

A RESPONSABILIDADE E O DESTINO


Teólogo Joilson de Assis
http://enigmadossonhos.blogspot.com
joilson.assis10@gmail.com



O livre arbítrio trás consigo o fato da responsabilidade. Temos em nossas mãos a responsabilidade no mínimo da nossa própria existência, felicidade, estabilidade. Esta responsabilidade vem progressivamente da infância a adolescência e chega à totalidade na maturidade. Quando adulto várias responsabilidades se apresentam a nós para aceitarmos a elas ou não. A cada passo que damos na vida, construímos o nosso destino, mas o simples se deixa levar como uma folha pelos vendavais da existência. Tais raças mais sábias tentam passar para as novas gerações as suas descobertas e atitudes, que beneficiaram as suas vidas no passado e os sábios desta etnia escutam. Todos dizem, o destino é como a chuva por isso quando ele vem, eu me molho fico encharcado mais este é o destino. O sábio diz, o destino é como a chuva e por isto constrói um ótimo abrigo com larera, madeira pronta para queimar e quando ele vier, ficarei neste abrigo com os meus bens aconchegado. Sábio não é aquele que enfrenta o futuro com ferocidade, mas o que se prepara em ações para as surpresas da vida tentando formar um destino desde já. Como existe um intercâmbio entre tudo e tudo por deixar ou agir, ações, intenções e palavras. As funções que exercermos na vida é presente de Deus para nossa existência e com os privilégios da funções temos as responsabilidades que acompanha a mesma.




Aconteceu em Campina Grande, cidade do interior da Paraíba, a maior do interior do Nordeste Brasileiro. Um caso que chocou os seus quase quatrocentos mil habitantes. Uma criança com cerca de cinco anos, brinca na enfrente de sua casa quando repentinamente, desapareceu. Todos desesperados procuraram esta menina, mas não a encontraram. Esta criança tinha sido abordada por um maníaco que enganando-a, leva-a num lugar baldio, estrupa e estrangula a mesma, com todas as suas forças. Aquele monstro sai daquela cena com se não tivesse acontecido nada, talvez se ele tivesse matado um cachorro teria mais piedade. A polícia campinense atuou com competência e prendeu o referido monstro que não tendo como negar assumi a autoria. Um pastor Evangélico foi chamado a um programa de grande audiência na cidade onde foi entrevistado por um ateu que não perdeu tempo e tentou jogar a opinião pública contra Deus, o qual naquele momento era representado pelo pastor dizendo: Bata na Bíblia que não cai uma folha de uma árvore sem a permissão de Deus; por que Deus permitiu este homem fazer este mal a uma criança indefesa? O pastor que tanto admirava e ainda admiro não soube dar uma explicação satisfatória e esta pergunta ficou na minha mente até os dias de hoje.


Se eu fosse aquele pastor diria, a pergunta certa não é onde estava Deus, mas sim aonde estavam os tutores desta criança, os pais que Deus confiou a segurança e a existência daquele ser até uma certa idade a eles? Cadê os pais, cadê os parentes, onde estava o estado de vigilância dos progenitores? A culpa não pertencia a Deus, mas sim aqueles a quem foi confiado tal tarefa. Temos que ter em MENTE A REALIDADE DA RESPONSABILIDADE, pois ela existe a nossa volta, e dentro de nós. Outro caso que vi pessoalmente, foi a de uma menina cerca de quatorze anos que a mãe permitia a mesma viver “Brincando” com os moto-taxistas da minha cidade. Esta menina é por demais, fogosa e brincava com todos, todos mesmo. Um certo dia esta menina apareceu “Buxuda” e a mãe furiosa veio até o ponto dizendo irada “Quem foi dos canalhas que embuchudou a minha menina?”. Até a própria menina não sabia, já que tinha saído com vários e existiam muitos no ponto que era central. A mãe furiosa chamou a polícia e com a mão da menina segurada, olhava de um a um para tentar reconhecer e até a própria força policial olhava com risos tal cena. A filha dizia mãe deixa isto pra lá, mas a velha senhora “Em gritos” dizia: Minha fia você foi enganada por estes canalhas! Na verdade a responsabilidade deste caso recai mais sobre a própria mãe do que sobre os rapazes “AMIGOS” de sua filha. E1a deixou , deu ambiente para o surgimento do mau pela inexperiência de sua filha, se formos bestas, sempre aparecerá um sabidinho para aproveitar a situação pois sempre ao nosso redor tem um urubu torcendo para que morramos. Se permitimos o crescimento em nosso quintal de um pé de espinhos, não podemos reclamar quando sangramos por alguma furada quando chegamos um dia dentro de casa. Desta forma a própria natureza das coisas e dos fatos só permite vencer e ser feliz aos vigilantes, aos displicentes compete o fracasso e a morte. A natureza se comporta assim. Não podemos dá ambiente propício para o estabelecimento do mal, com pena deste mal mudar todo o nos só destino. Somos responsáveis NA OMISSÃO e na DISPLICÊNGIA , e não somente na ação.
Quando pai, temos que ter critérios firmes e baseados em Deus para isto, como marido, esposa, filho, amigo, cristão, temos que atentar para a responsabilidade das nossas muitas funções, é impossível fugirmos delas.




Podemos ser cooperadores do mau que sobrevém a nós mesmo, na maioria das vezes o homem é vitima de si mesmo. Pois de que reclama o homem, reclame de seus próprios pecados. Alguns pensam que pecado é não roubar, matar , adulterar ... Mas pecado também é incompetência de função, displicência das atribuições, omissão tentando esquivar de algum prejuízo, responsabilidade ou despesa. A responsabilidade das coisas e dos fatos é bem mais profunda do que muitas mentes imaginam. Lembre-se que as punições de um ato pode mudar um destino, e a recompensa, é uma boa ação também. Deus, o supremo de tudo, vê, e através de suas muitíssimas leis, recompensa a todos por tudo que faz ou deixa de fazer. O nosso comportamento dentro de um problema pode mudar o destino do mesmo para pior, para neutralizá-lo, amplificá-lo. O comportamento do banhista perante a onda, define muitas coisas. Ele pode bater de frente e a onda com sua força, o deixar desacordado, pode se abaixar neutralizando a força da mesma, pode aproveitar uma força para sair daquela situação etc.


Verdadeiramente, é o comportamento, a forma de encarar, que altera uma situação. É a forma de ver as coisas que define as nossas reações e é as reações que pode mudar tudo e fazer de situações que poderiam ser evitadas, contornadas em problemas engendrados de grande amplitude. Na força de um problema, alguns chegaram até as nuvens do céu, outros descem as cavernas do inferno. Quando fugimos de uma responsabilidade de um destino adquirimos superior culpa e as coisas podem aumentar. Veja este exemplo: Um homem de bicicleta vinha à noite de uma festa, meio cego devido à escuridão, bateu em uma velhinha que vinha em sentido contrário. Os dois caem, a velha grita como se estivesse sentido muita dor. O rapaz olha a sua volta e não vê ninguém, nenhuma casa, o escuro não permitia que ninguém o reconhecesse, amedrontado com a responsabilidade, foge desesperadamente enquanto aquela velhinha pede socorro em alta voz. Na fuga ele vai pensando, não tenho dinheiro para remédios, meu pai é muito bruto e talvez apanhasse, e na verdade eu não tive culpa, pois o caminho estava muito escuro e ela estava no meio dele. Alguém vai socorrê-la tenho certeza. Dormiu e ninguém desconfiou de nada. Como é comum as pessoas do interior acordar e ligar o rádio para ver as noticias, ele acorda com o rádio de seu pai a toda altura e o repórter dizendo: Senhora foi encontrada agora pouco na estrada do sitio Boa Esperança agonizando e morre a caminho do hospital, os médicos dizem que a pobre velhinha, só morreu por causa de uma costela quebrada que sangrou por dentro até as horas do amanhecer, sem forças a senhora não pôde vencer a distância dentre os sítios onde vinha de uma reza sozinha. A sua família diz que a mesma era teimosa e insistia nas rezas mesmo que ninguém fosse deixá-la ou buscá-la. Agora a polícia investiga o assassino da velhinha através das pistas que ele deixou no lugar, um chapéu, um ingresso de um forró, uma peça de bicicleta e como são poucas as famílias daquela região facilmente o ASSASSINO será conhecido em breve.



Veja o problema que este jovem entrou, passou o problema de um simples acidente, a um problema que traz consigo uma morte de uma inocente. Quando estivermos dentro de um mau destino, temos que pensar qual é a melhor maneira de sairmos sem nos prejudicarmos mais ainda. A omissão pode piorar todas as coisas. Saber lidar com a responsabilidades é saber construir um bom destino.




As influências e o destino - A frase que disse anteriormente se repete: Tudo influencia tudo, vivemos em uma integração de influência, um intercâmbio de influências. Na vida podemos influenciar e sermos influenciados de diversas formas. A sabedoria está no fato de deixarmos ou não ser influenciados por algo, de nos expormos a esta influência ou não. Desta forma, devemos nos expor ao perigo de sermos abençoados e não amaldiçoados. Andar com gente boa pra ser bom, andar com competentes para sermos competentes, gente melhor que a gente para melhorarmos as nossas atitudes, pois me diga com que andas e direi quem és.




As influências espirituais é um fato indiscutível, toda esta bagunça que vemos é fruto de uma antiguíssima influência espiritual. Esta influência é tão grande que o próprio Cristo o enviado de Deus disse “Pai não o peço que os tire do mundo, mas que os livre do mal.” As influências do mundo espiritual do mal estão em toda parte e visa à destruição daqueles que se deixam levar por ela. Mas a apresentação desta influência às vezes é melhor do que as ajudas do bem. Uma entidade do mal que presta um favorzinho, onde usá-lo como tema de posse da geração dos ajudados. É muito difícil lidarmos com lama sem nos sujarmos, desta forma é muito difícil alguém lidar com o mal sem serem atingidos pelo mesmo. Alguns descrêem na existência do mal, porém, a estes quero dizer que a mesma Bíblia que fala da existência do bem é a mesma que diz que o mal existe. Até nas culturas mais longínquas e isoladas os seus componentes acreditam nas forças do mal e do bem, sabem que existe o bem e o mal, espíritos dos dois lados atuando nesta terra. A crença é geral e em todo planeta, não é agora que vamos duvidar porque criamos alguns brinquedinhos eletrônicos. Estes que se acham inteligentes e cultos, devem lembrar que a história do bem e do mal está na humanidade desde que a mesma se conhece como tal. Devemos nos proteger como os nossos antepassados faziam e nada melhor para enfrentar o mal do que a luz do bem. Lúcifer e seus anjos caídos podem proporcionar a qualquer pessoa muita vantagem como ofereceu a Jesus, porém, a aceitação a ajuda do mal nos torna aliados deles e dá autoridade aos mesmos de legalmente agirem na família que recebe o benefício. Deus e diabo, procuram aliados e o grande mestre do universo nos deixou livres para escolhermos entre eles. Resolveu não interferir em nossa opinião, para que os seus aliados surjam naturalmente. Sermos aliados de Deus é controlarmos a nossa natureza e tendenciarmos para o bem, para sermos reto, de boa fama na vida, mesmo que esta tendência nos traga prejuízos aparentes, e o mal vantagens eminentes.


Podemos vencer o mal? Sim. Em nome daquele que venceu para nos tornar vencedores, podemos dissipar todo mal para que não nos atinja. Em um ônibus, encontrei um amigo que se declara ateu o qual me disse: Prove-me que existe Deus e eu crerei nele. Disse a ele: Prove-me que ele não existe e deixarei de acreditar Nele. Calou-se por alguns minutos e declarou que não acreditava em Deus, em demônios, nada disto existia. Mostrei que ele não acreditaria em Deus e em demônios, se ele blasfemasse de Deus, o desafiando ou chamasse pelo nome do príncipe dos Demônios e o desafiasse a entrar em sua vida! Com estas palavra notei que ele fugiu do que falei, ao insistir, ele falou abertamente, dizendo que não gostava de fazer aquilo. Na verdade ele acredita em Deus e o respeita no íntimo, porém não o aceita para que não seja obrigado a obedecê-lo. O meu conselho pra você amado leitor é para que você tome imediatamente as armas de Deus para realmente se sentir protegido. O mal é uma realidade que temos que enfrentar todos os dias.
Somos tão influenciáveis que até os gases que sobem do chão em nossas casa, bairros , cidade, influenciam o nosso humor, nossa, inteligência. Os odores da terra chegam a provocar em casos extremos, até uma espécie de esquizofrenias. Sendo tão influenciáveis assim, temos que nos manter alertas acercas ao que nos expomos, uma vigilância constante com os nossos sentimentos. Manter o controle dos sentimentos é uma questão de sobrevivência. Podemos explodi dentro de nós mesmos, se deixarmos o descontrole tomar conta. Temos que gerar limites dentro de nós mesmos para não chocarmos com o que produzimos, que são os sentimentos, podemos até sermos dominados pelo produto que vem de dentro, desmoronando assim toda personalidade. Temos que tomar cuidado com toda influência e deixá-las como simples influências o não domínios.